PJ detém trio suspeito de assalto armado numa rua da Trofa
15h17m
A Polícia Judiciária anunciou hoje, segunda-feira, a detenção dos três presumíveis autores de um assalto à mão armada ocorrido em 27 de Setembro numa via pública da Trofa.
Um juiz decidiu que os três suspeitos, com idades entre 24 e 46 anos, ficam em prisão preventiva até que haja condições para a obrigatoriedade de permanência na habitação sob controlo electrónico.
Um dos detidos conheceria a vítima do roubo, pensando que transportaria grandes quantidades de dinheiro provenientes do estabelecimento onde trabalha.
Segundo um comunicado policial, o grupo aguardou a entrada da vítima no seu veículo para, nesse momento, o intimar, com uma arma de fogo, a entregar-lhe a carteira.
Porém, as expectativas dos assaltantes saíram goradas, "pois na carteira apenas havia uma quantia diminuta, para além de um telemóvel, chaves e documentos", refere o comunicado.
No decurso das diligências foi feita a recuperação do telemóvel e a apreensão da arma de fogo utilizada, que é uma pistola transformada, ilegal.
Detidas 90 pessoas em Lisboa no fim-de-semana
15h22m
Noventa pessoas foram detidas no fim de semana pela PSP, que apreendeu sábado e domingo mais de 10 quilos de droga, anunciou o Comando Metropolitano.
No sábado e domingo a PSP deteve 23 pessoas por condução sob efeito de álcool, 12 por conduzirem sem carta, sete por tráfico de droga, cinco por roubo e 38 por outros crimes.
Segundo o Comando Metropolitano da PSP, entre as 00:00 do dia 02 e as 00:00 de hoje foram apreendidos mais de três quilos (3,1 quilos) de produto estupefaciente suspeito de ser haxixe, quase meio quilo (422 gramas) de ecstasy, 134 gramas de heroína e 57 de cocaína, além de mais de sete quilos (7,6) de outras drogas.
Foram ainda apreendidas duas armas brancas e 34 munições.
Violador atacava sempre às sete da manhã00h25mNUNO MIGUEL MAIA
Um indivíduo, de 18 anos, já com passado policial por roubo e tráfico de droga, vai ser julgado por dois crimes de violação. Acusado de ter violado duas mulheres no bairro do Cerco do Porto, o suposto predador sexual tinha o hábito de atacar pelas sete da manhã. 10 de Dezembro de 2009. O jovem estava sentado numas escadas da rua de Valpaços, no Bairro do Cerco, no Porto, à hora fatal. Viu uma mulher de 21 anos a levar a filha pequena à casa da ama e esperou que ela voltasse a passar no local. Segundo a acusação pública, quando regressou, correu em direcção a ela, agarrou-a por trás pelo pescoço e ter-lhe-á dito: “Não grites porque tenho uma faca e é pior”. Subtraiu-lhe o telemóvel que levava no momento e obrigou-a a entrar numa garagem do edifício Nortecoope, naquele bairro, que tinha a porta da garagem estroncada. De seguida, atirou-a para um colchão velho ali depositado, levou-lhe o vestido, baixou-lhe a roupa interior e violou-a, deixando-lhe vestígios na perna direita. De nada adiantou a resistência da vítima que, após o crime, só teve tempo de regressar à casa da ama da filha. Queixou-se às autoridades e foi levada ao Hospital S. João, para receber assistência médica. Este é o relato de uma violação por parte de um indivíduo, vendedor ambulante, que, por aqueles dias, não terá sido episódio único. A 19 de Dezembro, também pelas sete da manhã, o mesmo suspeito resolveu furtar um automóvel ligeiro de mercadorias e passou na rua da Nau de São Gabriel, no Porto. Tal como na abordagem à primeira vítima, agarrou-a por trás, exibiu-lhe um objecto semelhante a uma faca. Levou-a na viatura até um local ermo, junto a uma capela, na Rua Santo António de Contumil e violou-a. Após a detenção do suspeito pela Polícia Judiciária (PJ) do Porto, em Maio passado, esta vítima acabou por desistir da queixa, por razões não concretamente apuradas. Para compor os indícios que levaram à detenção do indivíduo, a PJ teve de procurá-lo em várias moradas que lhe eram conhecidas, incluindo ligadas ao seu clã familiar. Numa delas, a mãe chegou a dizer aos inspectores que tinha conhecimento da queixa por violação contra o filho, mas quis convencê-los de que se tratou de uma relação sexual consentida. Aliás, nessa altura havia já contactos com advogados. Só que, mesmo sabendo que a polícia andava à procura dele, o indivíduo não se apresentou e andou escondido noutras residências, o que obrigou a PJ a montar vigilâncias. O suspeito acabou por ser detido em Rio Tinto, em casa do sogro. Análises de ADN confirmaram que houve relações sexuais. Só que o suspeito diz que conhecia a vítima, que chegou a ter com ela um relacionamento e que o acto sexual foi consentido. O julgamento inicia-se quinta-feira, nas Varas Criminais do Porto, à porta fechada, por se tratar de crimes sexuais. Agredido na cadeia Colocado em prisão preventiva por ordem judicial, quando chegou à cadeia de Custóias, em Matosinhos, O alegado violador foi violentamente agredido pelos restantes presos, o que levou o Ministério Público a abrir um inquérito em que, desta vez, figura como ofendido. O mesmo indivíduo tem outro processo, ainda em curso, no qual é acusado da prática dos crimes de roubo, sequestro, burla informática e posse ilegal de armas.
Disparou contra sobrinhos que destruíram vedaçãoPartilha de um terreno na origem de discussões antigas entre a família
OntemALEXANDRA SERÔDIO
As guerras são antigas, mas intensificaram-se há três meses com a descoberta de uma escritura de um terreno. Ontem, Augusto, 78 anos, não gostou de ver os sobrinhos a tirarem uma cerca, na freuesia de Ourém, e disparou a caçadeira, ferindo um deles com gravidade.
Há muitos anos que estão para ser feitas as partilhas referentes a um terreno de cinco mil metros quadrados, junto à estrada que liga Atouguia ao Escandarão, freguesia de Ourém. As discussões passaram dos bisavós para os avós e agora para os filhos. Há três meses, Augusto Lopes deslocou-se ao notário, em Tomar, e fez uma escritura de usucapião do terreno, localizado junto à sua residência. Os sobrinhos descobriram e os ânimos azedaram. Por essa altura, Augusto terá vedado o terreno, isolando-o da estrada, e construído uma cerca para colocar os animais. A situação alterou-se ontem de manhã, quando os sobrinhos, também eles proprietários do terreno, verificaram a existência de obras. "Acordei com o som de umas máquinas e fui ver o que era. Achei de mais. Ele andava a fazer terraplanagens num terreno que não era dele" contou um dos sobrinhos. Depois de ter chamado o irmão, os dois homens dirigiram-se ao terreno. Deveriam ser 15 horas. Um deles levou o tractor e começou a arrancar as cercas que o tio tinha colocado no terreno. "Eu estava aqui a trabalhar com a máquina, a tirar umas terras, e vi os sobrinhos no tractor a arrancarem as redes", contou António Gameiro, garantindo que Augusto "ficou todo enervado". Admite não ter ouvido os disparos, porque só parou a máquina depois. "Ele disparou uns tiros e foi para casa. Não sei mais nada" conta António garantindo que "a culpa é deles (sobrinhos) porque vieram para aqui causar problemas". "Eles é que são os causadores disto tudo. O homem não estava a fazer mal nenhum", assegurou. Opinião diferente tem um dos sobrinhos. "Quando vi as obras e a máquinas, peguei no tractor e fui arrancar as vedações. Ele não pode andar a mexer naquilo que não é dele" sustentou. Conta que o irmão, de 42 anos, se escondeu atrás de uma oliveira e que foi baleado nas costas, e que o tio terá disparado "uns seis tiros". Refugiado em casa, Augusto só acedeu entregar-se à GNR cerca das 17.30 horas. Foi levado para o posto de Ourém, onde a Polícia Judiciária o foi buscar. Regressou a casa para revelar o local onde tinha deixado a arma e contar aos inspectores o que tinha acontecido. |